A CIBERCULTURA E O MARKETING

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Para falarmos de presença da marca no século 21, precisamos antes de qualquer coisa compreender que a nossa estrutura social, cultural e cognitiva mudou. A nossa forma de se relacionar foi alterada ao longo dos últimos anos, vivemos tempos líquidos, velozes e com muito mais conexões do que laços. Vivemos uma nova cultura, hoje chamada de cibercultura que se dá em dois ambientes: on e off.

Hoje navegamos pelo ciberespaço e temos acesso aos mais diversos conteúdos, de entretenimento a informação, algumas qualificadas, outras nem tantos. O ciberespaço ou “rede”, segundo LÉVY (1999) é o meio de comunicação oriundo da interconexão mundial de computadores, não apenas a na sua infraestrutura material de comunicação digital, mas também no seu universo oceânico de informações que abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo.

Com o crescimento do ciberespaço, passamos a desenvolver um conjunto de práticas, atitudes, modos, pensamento e valores, que denominamos cibercultura. As pessoas estão mais conectadas digitalmente e menos conectadas pessoalmente, estão também, mais ansiosas, informadas, empoderadas e participativas. Tudo ao mesmo tempo.

Para Lemos (2003), a cibercultura é essa nova relação desenvolvida pela sociedade contemporânea entre tecnologias digitais (ciberespaço, simulação, tempo real, processos de virtualização) e a vida social.

Hoje, nos relacionamos, compramos, estudamos e fazemos inúmeras atividades on line e mobile via apps: Uber, Spotfy, Instagram, Airbnb, Whatsapp, Booking e um sem números de aplicativos fazem parte de nossas vidas quase que de forma simbiótica. Esse novo tempo que vivemos é marcado pela velocidade das transformações que estão ocorrendo nos mais diferentes âmbitos da vida social. Assim, cada transformação é provocada por outras, de forma que a complexidade é uma de suas características básicas do nosso tempo.

A cibercultura nos traz uma nova certeza – tudo continuará a mudar, mas só que, agora, ainda mais rápido, e nesse contexto é fundamental que as marcas consigam se adaptar e de preferência, antecipar tendências para ganhar musculatura no mercado, conquistar e manter os seus consumidores.

Sobre o Autor
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    Fernando Coelho

    Fernando Coelho é Mestrando em Ciências da Educação e Administração Escolar com pesquisa na área de Tecnologia da Informação e Comunicação pela Universidade Católica Portuguesa, MBA em Marketing pela Faculdade Laboro, Especialista em Gestão e Docência do Ensino Superior pela Faculdade Laboro e Especialista em Administração Estratégica pela Universidade Estácio de Sá – RJ. Graduação em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda pela Faculdade São Luís. Autor dos Livros Mobile Marketing, Netnografia e Insights de Marketing.

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